Não te tenho,
Como uma flor te anseio possuir.
Não posso,
Com risco da beleza murchar.
Mas com o olhar conservo,
num prazer só meu.
Tu nunca serás minha,
contudo tenho te para sempre.
Vivo a vida à sombra do Amor. Dizem que aparece repentinamente mas não o vi, não o vejo, mas gostaria de ver. Gostaria de o viver intensamente, sufocando-me numa complexidade de desejos e receios, deixando-me louco, sem ação de resposta. Mas na sua ausência, nasce neste jovem corpo, a dor do Amor que atormentado pela sua falta gera ansiedade. O abraço frio escurece e sinto profundamente a solidão do Amor.